domingo, 8 de abril de 2012

Homofobia


Homofobia é  uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a lésbicas, gays, bissexuais e, em alguns casos, contra transgêneros e pessoas intersexuais. As definições referem-se variavelmente a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional. A homofobia é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base em uma percepção de orientação não heterossexual.
Várias religiões do mundo contêm ensinamentos anti-homossexuais, enquanto outras têm diferentes graus de neutralidade, ambivalência ou incorporam ensinamentos sobre os homossexuais como um terceiro gênero. Mesmo dentro de algumas religiões que geralmente desencorajam a homossexualidade, há também pessoas que vêem tal orientação sexual de forma positiva. Existem também as chamadas "religiões queer", dedicadas a servir as necessidades espirituais das pessoas LGBTQI.

A homossexualidade deve ser aceita na sociedade?
Percentagem de entrevistados que responderam aceitar:








    
        O insulto homofóbico pode ir do bullying, difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais subtis e disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social, a insinuação, a ironia ou o sarcasmo, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.


Homofobia interiorizada (ou homofobia egodistônica) refere-se ao sentimento negativo em relação a si mesmo por causa da homossexualidade. Este termo tem sido criticado porque manter atitudes negativas não envolve, necessariamente, uma fobia e p "estigma internalizado" é às vezes usado como alternativa. A orientação sexual egodistônica causa um grave desconforto com a desaprovação de sua própria orientação sexual. Tal situação pode causar extrema repressão dos desejos homossexuais. Em outros casos, uma luta consciente interna pode ocorrer por algum tempo, muitas vezes usando crenças religiosas ou sociais profundamente arraigadas contra um forte desejo sexual e emocional. Essa discordância muitas vezes provoca a depressão clínica, sendo a taxa de suicídio muito elevada entre os adolescentes gays (até 30% das tentativas de suicídios de jovens não-heterossexuais) tem sido atribuída a esse fenômeno. 
Homofobia no Brasil 


Homofobia no Brasil ainda é um problema presente e constante, havendo estatísticas compiladas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) que sugerem que o Brasil é o país com a maior quantidade de registros de crimes homofóbicos do mundo, seguido pelo México  e pelos Estados Unidos. De acordo com o GGB, um homossexual é morto a cada 36 horas no país. Os agressores são, geralmente, playboys da classe média ou skinheads e neofascistas de toda ordem. O perfil dos ataques é de uma covardia imensa. Na maioria dos casos, são ataques de grupos de carecas contra gays em menor número, utilizando armas brancas como bastões, lâmpadas fluorescentes, soco-inglês e outros instrumentos típicos de gangues de marginais.

''Meu pai me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: fora da minha vida. Creio que ele se importava.

Meu chefe me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: está despedido!!! Creio que ele se importava.

Meu amigo me perguntou: você é gay? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu sou. Ele disse: Não me considere mais seu amigo! Creio que ele se importava.

Meu companheiro me perguntou: você me ama? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Não, não realmente... Eu disse pra ele: sim, eu te amo. Ele disse: deixa-me te abraçar. Pela primeira vez na minha vida, algo importava.

Deus me perguntou: você se aceita? Eu perguntei pra ele: importa? Ele disse: Sim... Eu disse pra ele: Como posso me aceitar, se sou gay? Ele disse: Porque é assim que eu te fiz. Desde então, somente isso me importa.''



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